A tosse é um reflexo extremamente útil, pois permite limpar o tracto respiratório (laringe, traqueia e brônquios) de substâncias estranhas ou irritantes. Contudo, em algumas condições especificas, a tosse é um sintoma incómodo e doloroso, que é mais prejudicial que benéfico. É nessas situações que podem ser utilizados os antitússicos. Eles nunca devem ser usados em casos de expectoração útil, como na expulsão do pus causado pelas infecçõesbacterianas do pulmão ou brônquios, ou na pneumonia.
Farmacologia
Os únicos antitússicos cuja acção foi claramente demonstrada em ensaios contra placebo são aqueles que suprimem o reflexo da tosse no seu centro neuronal no cérebro. Eles são analgésicos ou outras substâncias depressoras do sistema nervoso central que deprimem, em doses baixas, o centro da tosse sem afectar demasiadamente os outros núcleos neuronais. Outras mezinhas e infusões tradicionais não tiveram melhores resultados que placebo.
Usos clínicos
Apesar de estarem comercializados em preparações para uso em constipação/resfriadovirais, eles são apenas um tratamento sintomático que até pode prejudicar a convalescência ao impedir a expulsão do muco rico em vírus. São mais eficazes na tosse seca. Não devem ser usados em infecções bacterianas.
Codeína: um opióide fraco e quase sem efeitos analgésicos (nas concentrações usadas para a obtenção do efeito antitússico). Efeitos adversos incluem obstipação.