Antônia Lúcia
Antônia Luciléia Cruz Ramos Câmara, mais conhecida por Antônia Lúcia (Senador Guiomard, Acre, 17 de julho de 1970), é uma economista, missionária, e política brasileira. Bispa da Igreja Assembleia de Deus do Brasil, Foi vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados do Brasil durante a 54° Legislatura. Formada em Economia, exerceu o mandato de deputada federal entre os anos de 2011 e 2015.[1] Carreira PolíticaNo período, foi autora da PEC que deu autonomia Administrativa e Financeira às Defensoria Públicas.[2] Também atuou propondo Emendas Parlamentares para aquisição de ônibus à serem equipados como escritório para a Defensoria Pública do Estado do Acre.[3] Nas eleições de 2018, obteve 15.336 votos, não chegou a ser eleita mas se tornou primeira suplente do então deputado federal eleito Alan Rick.[4] Já nas eleições de 2020, disputou como candidata a vice-prefeita da capital Rio Branco, na chapa de Roberto Duarte.[5] Filiou-se ao Partido Republicanos em março de 2022, e nas gerais de 2022, Antônia Lúcia concorreu como deputada federal.[6] Foi reeleita em 2022, com 16.280 votos para o Cargo de Deputada Federal pelo partido Republicanos no Acre.[7] Antônia Lúcia Câmara é casada com o também deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM).[8] ControvérsiasEm 2023, a filha de Antônia Lúcia, Gabriela Câmara, usou as redes sociais para acusar a mãe de cárcere privado, após a deputada federal fazer acusações contra o genro, Cristian Sales, e o pai dele, o deputado estadual do Acre, Manoel Moraes.[9] A parlamentar apresentou detalhes sobre a situação e afirmou ter agido dentro da legalidade ao buscar suas netas com a autorização dos pais.[10][11] Em julho de 2024, Antônia Lúcia e a filha, Milena Ramos Câmara de Godoy, foram condenadas pela Justiça Federal por improbidade administrativa por utilizarem recursos públicos para pagar um funcionário particular entre os anos de 2011 e 2012, durante o seu primeiro mandato.[12] Lúcia e Godoy deverão perder os direitos políticos por 10 anos,[13] ser proibidas de contratar com o poder público pelo mesmo período, além de pagamento de multa no valor da remuneração paga ao homem no período mencionado.[14][15] O Ministério Público Federal (MPF) afirmou que o funcionário era contratado como assessor parlamentar do gabinete de Antônia Lúcia em Rio Branco, no entanto, atuava como eletricista na TV e rádio religiosa Boas Novas, da qual Milena é sócia-proprietária. Dessa forma, o órgão entendeu que a prática configura enriquecimento ilícito.[16] Posições políticasDefesa do AgronegócioIntegrante da Frente Parlamentar em Defesa do Agronegócio, Antônia aparece como uma das principais defensoras do agronegócio no estado do Acre.[17] Referências
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