Annie Thébaud-MonyAnnie Thébaud-Mony (5 de outubro de 1944) é uma socióloga francesa da saúde, conhecida por suas pesquisas sobre doenças ocupacionais e sua militância na sociedade civil voltada para o enfrentamento dos problemas sociais causados por essas patologias do trabalho.[1] BiografiaEla é professora universitária, pesquisadora e diretora da unidade Inserm GISCOP93 (Grupo de Interesse Científico sobre Cânceres de Origem Ocupacional) que integra a Universidade de Paris 13 [2] . Nesse grupo de pesquisa, Thébaud-Mony exerce a função de gestora científica de um programa de sociologia comparada sobre produção de conhecimento em saúde ocupacional que reúne cientistas de quatro países: a França, o Brasil, o Canadá (Quebec) e o Japão. Em 2007, ela recebeu o Prêmio da revista Prescrire [3] e da Association of Medical Press Journalists. Em julho de 2012, Thébaud-Mony recusou a condecoração com a Legião de Honra fornecida pelo Governo Francês a ela com o objetivo de denunciar a “indiferença” governamental francesa que estaria afetando a saúde dos trabalhadores e a impunidade dos envolvidos em “crimes industriais” (no contexto do meio ambiente e da saúde laboral) [4]. Na oportunidade, ela escreveu uma carta para Cécile Duflot, na ocasião Ministra responsável pela Igualdade Territorial e Habitação, para explicar as motivações de sua recusa à referida honraria[5]. Ela aproveitou também para denunciar a falta de financiamento para este setor de pesquisa. Thébaud-Mony é ainda porta-voz da Ban Asbestos France, uma associação francesa que busca denunciar os riscos causados pelo amianto[6] e propor alternativas para resolver os problemas causados por esse poluente para o meio ambiente e a saúde. Obras
Notas e referências
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