Anilda Leão
Anilda Leão (Maceió, 15 de julho de 1923 - Maceió, 6 de janeiro de 2012) foi uma poeta, escritora, militante feminista, atriz e cantora brasileira[1]. BiografiaEscreveu textos para diversas publicações alagoanas, como as revistas Caetés e Mocidade e os jornais Jornal de Alagoas e Gazeta de Alagoas[2]. Num evento organizado pela Federação Alagoana pelo Progresso Feminino, em 1950, apresentou-se pela primeira vez como cantora. Passou então a militar pelos direitos das mulheres, tendo participado do Congresso Mundial de Mulheres realizado em 1963 em Moscou, como representante da Federação Alagoana pelo Progresso Feminino. Em 1953, chocou a sociedade alagoana ao se casar com o jornalista e escritor Carlos Moliterno, que era desquitado. Na época, ainda não existia divórcio no Brasil. Escrevia poemas desde os 13 anos de idade, mas só em 1961 publicou o seu primeiro livro, Chão de Pedras. Em 1973 escreveu um volume de contos, Riacho seco, com o qual conquistou o Prêmio Graciliano Ramos da Academia Alagoana de Letras. Como atriz, trabalhou nos seriados Lampião e Maria Bonita e Órfãos da Terra (1970),e nos filmes "By by Brasil", Memórias do cárcere (1984) e Deus é brasileiro (2002), além de "Tana's Take", de Almir Guilhermino e outras produções locais. Morreu aos 88 anos, de infecção generalizada, depois de mais de um mês de internação num hospital por causa de uma fratura no fêmur[3]. Obras publicadas
Referências
Ligações externas
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