Andorinhão-velho
Andorinhão-do-iguaçu[1], taperuçu-velho[2], andorinhão-velho, ou andorinhão-velho-da-cascata (nome científico: Cypseloides senex) é uma espécie de ave apodiforme da família Apodidae que pode ser encontrada na Argentina, na Bolívia, no Brasil e no Paraguai.[3][4] Vivem e se reproduzem próximos a cachoeiras e ocorre em bandos durante os meses chuvosos. EtimologiaO nome científico Cypseloides senex originou-se do latim com a junção das palavras kupselos (andorinha), oidës (semelhante, aquele que parece com;) e senex (velho, com cabelos brancos, ranzinza), ou seja, semelhante a uma andorinha velha.[4] DescriçãoO andorinhão-velho-da-cascata possui coloração geral marrom-acinzentada e penas orladas de branco na cabeça até próximo ao manto, sem dimorfismo sexual evidente. São aves de pequeno porte com comprimento total em torno de 18 centímetros e peso entre 56 a 110 gramas.[3] Distribuição e habitatOs países que o andorinhão-velho ocorre são: Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai. No Brasil essa espécie ocorre no Pará, Mato Grosso, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina, Pernambuco, Goiás e no Paraná. É vista com facilidade próxima às Cataratas do Iguaçu, na cidade de Foz do Iguaçu.[3][4] O Cypseloides senex encontra-se na lista vermelha da Bahia, ou seja, é uma espécie da fauna ameaçada de extinção do estado da Bahia.[5] No estado do Ceará já está reconhecida como espécie extinta, desde 2021.[6] Seu habitat preferido são paredões úmidos próximo de quedas d'água. As cachoeiras escolhidas para o descanso ou reprodução dessa espécie estão associadas a cerrados, campos rupestres, florestas amazônicas e matas atlânticas. O andorinhão-velho é tido como possivelmente migratório, porém, existem poucos registros sobre o assunto. A ave realiza deslocamentos diários em busca de alimentos.[3] ReproduçãoCypseloides senex reproduz sempre próximo a cachoeiras e faz seus ninhos em formato circular utilizando matéria vegetal e lama e o fazem protegidos da água atrás ou lateralmente à cascata. A espécie é fiel ao local de reprodução fazendo seus ninhos sempre no mesmo lugar. Seu período reprodutivo é entre outubro e novembro e se reproduzem em grandes colônias.[3] ConservaçãoA ave não é tida como globalmente ameaçada e ocorre também em áreas preservadas e em grande número. Localmente ou regionalmente alguns julgam a espécie como ameaçada, como os estados brasileiros de São Paulo e Bahia que incluem o Cypseloides senex em sua lista de espécies em perigo de extinção.[3][5][7] Referências
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