Alice Bailey
Alice Ann Bailey, nascida Alice LaTrobe Bateman, Manchester, Inglaterra, (16 de Junho de 1880 — 15 de Dezembro de 1949), também conhecida como AAB. foi uma pesquisadora e escritora espiritualista de origem inglesa. Os livros de Alice A. Bailey, escritos em cooperação com o Mestre Tibetano Djwhal Khul, DK, entre 1919 e 1949, constituem uma continação dos ensinamentos da Sabedoria Imortal - um corpo de ensinamentos esotéricos que sistematizaram uma vasta gama de conhecimentos da Hierarquia espiritual. Foi uma das primeiras escritoras a utilizar a expressão "New Age" (Nova Era). VidaNasceu em uma família britânica de classe média e, como integrante da Igreja Anglicana, recebeu uma educação cristã completa. Aos 22 anos, começou a participar de atividades de evangelização em conexão com a Associação Cristã de Moços e o Exército Britânico. Desse modo, mudou-se para a Índia, onde, em 1907, conheceu Walter Evans, seu futuro marido. Ainda em 1907, o casal mudou-se para os Estados Unidos, onde Evans se tornou um padre da Igreja Episcopal dos Estados Unidos. Em 1915, separou-se formalmente de Walter, quando já tinha três filhos. Depois disso, enfrentou dificuldades econômicas, durante as quais trabalhou em uma fábrica de sardinha para sustentar a si mesma e aos filhos[1][2][3][4][5]. Entre 1917 e 1918, se integrou à Sociedade Teosófica[6][7] e, rapidamente, alcançou uma posição de influência na Sociedade Teosófica de Adyar, mudando-se para sua sede em Krotona (Hollywood). Assumiu o cargo de editora da revista: "The Messenger"[8]. Em 1919, Foster Bailey (1888–1977), que seria seu segundo marido, tornou-se Secretário Nacional da Sociedade Teosófica. Eles se casaram em 1921[9]. A Revista "The Theosophist" publicou os primeiros capítulos de seu primeiro trabalho: "Initiation, Human and Solar" [10][11], mas então parou por razões que Bailey chamou de "ciúme teosófico e atitude reacionária". Naquele contexto, se opunha à 'neo-teosofia' de Annie Besant e trabalhou com Foster Bailey para ganhar mais poder na seção americana da Sociedade Teosófica[12]. Segundo Josephine Maria Davies Ransom, ela, juntamente com seu marido, se tornariam os líderes de um "movimento de retorno às teses de Blavatsky" que se opunha 'neo-teosofia' de Annie Besant[13]. Mas a facção liderada por Annie Besant venceu a disputa interna e ela e seu marido foram afastados da sociedade teosófica[14]. Lucis TrustEm 1922, fundou a "Lucis Trust", juntamente com o seu marido. As atividades da "Lucis Trust", incluíram a "Escola Arcana", a "World Goodwill" (boa vontade mundial), formação dos "Triângulos", uma revista trimestral chamada "The Beacon" (O Farol) e uma editora destinada, principalmente, a publicar os livros de Alice Bailey. A Escola Arcana, fundada em 1923, fornecia um curso de meditação, por meio de correspondências, com base nas ideias dos livros de Bailey[15]. A "World Goodwill" tinha como objetivo promover melhores relações humanas através da boa vontade, que eles definiam como o "amor em ação". Essa "ação" incluiu o apoio das Nações Unidas. Os "Triângulos" eram grupos de três pessoas que concordavam em se conectar em pensamentos a cada dia e meditar sobre as relações humanas corretas, visualizando a luz e o amor fluindo nas mentes e corações humanos, seguido pelo uso da Grande Invocação. Não era necessário que cada pessoa se conectasse em pensamentos no mesmo horário todos os dias. Fundou a "Lucifer Publishing Company", juntamente com seu marido[16], que, após dois ou três anos, em 1925, alterou seu nome para: "Lucis Publishing Co"[17]. Bailey continuou a trabalhar até a hora de sua morte em 1949 No outono de 1919 foi contatada pelo mestre tibetano Djwhal Khul e desse encontro surgiram os 24 livros, escritos entre 1919 a 1949. Esses livros causaram divisão dentro do movimento teosófico, que deram origem à "Escola Arcana". Os escritos de Bailey foram mal compreendidos pois esclareceram pontos críticos sobre a diversidade racial humana, cada qual com suas cargas cármicas com consequências na humanidade atual; além de seguir a mesma linha teosófica, desmascarando os limites das religiões, em defesa da verdadeira espiritualidade[18]. Obra literáriaLivros de A. Bailey e Djwhal Khul
Escritos de Bailey
Referências
Ligações externas
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