Aliança Global contra a Fome e a Pobreza
A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza é um tratado multilateral elaborado pelo Governo Federal do Brasil.[1] O projeto foi adotado em uma conferência diplomática no Rio de Janeiro, Brasil, em 24 de julho de 2024 pelos países do G20 e organizações internacionais.[2][3][4] O documento foi ratificado em 18 de novembro de 2024 por 82 países e outras organizações internacionais durante a cúpula dos líderes do G20.[5] TratadoO projeto foi definido como meta prioritária do governo Lula no G20 em 2024.[1] Em 2023, de acordo com o relatório anual sobre o Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo (SOFI) da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, publicado a 24 de julho de 2024, mais de 730 milhões de pessoas em todo o mundo enfrentaram a fome em 2023, e mais de 2,3 mil milhões estavam em situação de insegurança alimentar moderada ou grave.[6] Segundo o Programa Alimentar Mundial, se as tendências actuais se mantiverem, cerca de 582 milhões de pessoas sofrerão de subnutrição crónica em 2030, metade das quais no continente africano.[7] Os objetivos do tratado são apoiar e acelerar os esforços para erradicar a fome e a pobreza, reduzindo as desigualdades em conjunto com governos, organizações, instituições financeiras e think tanks, visando apoiar a implementação das novas políticas, dependendo da realidade e das possibilidades dos membros.[8] O rascunho define que o Brasil, depositário da proposta, arcará com metade dos custos da aliança até 2030, com dois escritórios em Brasília e Roma. Esses escritórios serão responsáveis por conectar regiões necessitadas ao redor do mundo com países e entidades dispostas a financiar e fornecer assistência técnica a projetos locais.[9][10] Conselho Administrativo
Referências
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