a Fundada com a nomenclatura Democracia e Progresso. b Substituída pela coalizão Chile Vamos.
A Aliança[1] foi uma coalizão políticachilena de centro-direita, existente entre 1989 e 2015. Foi integrada fundamentalmente por dois grandes partidos políticos: a União Democrática Independente (UDI), de ideologia gremialista, e a Renovação Nacional (RN), organização mais tradicionalista, que agrupou tanto setores conservadores como liberais. Em diferentes períodos também incluiu outros partidos, como o Partido Nacional, a União de Centro Centro, o Partido do Sul, ChilePrimero e o Partido Regionalista Independente (PRI). Também fizeram parte da coalizão movimentos políticos como a Evolução Política, que posteriormente se tornaria um partido constituído.
Fundada em 1989 com o nome Democracia e Progresso, adotou diversas denominações durante os anos 1990, até que em 2000 adquiriu o nome Aliança pelo Chile, o qual manteve durante grande parte da década. Foi renomeada entre 2009 e 2012 como Coalizão pela Mudança, durante o único governo desta coalizão — o de Sebastián Piñera —, mas para as eleições de 2013, a UDI e RN adotaram novamente a denominação "Aliança". Em 2015 foi sucedida pela coalizão Chile Vamos.
História
Formalmente, a Aliança foi constituída no ano de 1999, no entanto a coalizão tem existência oficial desde 10 de agosto de 1989 (data de inscrição do pacto Democracia e Progresso para as eleições daquele ano), enfrentando de forma unificada a transição para a democracia, depois de que o grupo político foi derrotado no plebiscito nacional de 1988, que culminou com o término do Regime Militar do General Augusto Pinochet.
Desde 1989 a coalizão teve as seguintes nomenclaturas:
A Constituição de 1980 contemplava um senado misto, composto de 38 parlamentares eleitos democraticamente através de um sistema binominal, 9 senadores designados, além dos presidentes que tivessem governado por mais de 6 anos, que passariam a ser senadores vitalícios.
O sistema binominal cria uma desproporção que permite, por exemplo, que em 1989 a coalizão Democracia e Progresso eleja, com 35% dos votos, 16 senadores (42% do total de eleitos democraticamente). Esta desproporção é acentuada notavelmente pelo fato de que os senadores designados são partidários do conglomerado de direita, resultando em um total de 25 senadores, que deixam em minoria os 22 eleitos pela Concertação.
A partir de 2005, a figura dos senadores designados e dos senadores vitalícios foi eliminada, ficando o senado limitado aos 38 eleitos democraticamente.
Uma estrela de cinco pontas, uma da cada cor diferente (em sentido horário desde o extremo superior: verde, laranja, celeste, magenta e azul) e o centro da estrela de cor púrpura.
Primárias em 2013 Parlamentares em 2013
O símbolo volta a ser o utilizado entre 2001 e 2005.
Nota: Os números indicam a adesão do partido à uma coalizão partidária: 1 é para a "Convergência Progressiva", 2 é para a "Chile Vamos", 3 é para a "Frente Ampla", 4 é para a "Unidade de Mudança".