Alfonso Prat-Gay
Alfonso de Prat-Gay (Buenos Aires, Argentina, 24 de novembro de 1965) é um economista, político e empresário argentino membro do partido Coalizão Cívica-ARI. Foi presidente do Banco Central argentino (2002-2004) durante os mandatos de Eduardo Duhalde e Néstor Kirchner, e deputado nacional pela cidade de Buenos Aires (2009-2013), eleito pela coalizão Acordo Cívico e Social (ACyS), sendo designado ao cargo de presidente da Comissão de Finanças da Câmara dos Deputados da Argentina.[1] Em 10 de dezembro de 2015, assumiu como ministro da Economia da Argentina, durante o governo do presidente Mauricio Macri. Trajetória ProfissionalPrat-Gay estudou economia na Pontifícia Universidade Católica da Argentina, onde se graduou em 1988. Em 1992, viajou aos Estados Unidos para realizar um Mestrado em Economia na Universidade da Pensilvânia, a qual foi completada em 1994. Trablhou na J. P. Morgan em Nova York, Londres e Buenos Aires, e chegou a ser, com 33 anos, diretor da área estratégica de mercados cambiais na filial de Londres. Criou e presidiu a ANDARES, empresa que dedicava a prestar serviços financeiros para os mais pobres e pequenas empresas. Dá aulas de pós-graduação na Universidade Torcuato Di Tella e é membro do Conselho Acadêmico da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Católica Argentina.[2] Tem se definido como um liberal ortodoxo[3] e também como um neokeynesiano.[4]. Em 2005, criou uma empresa financeira de assessoramento em gestão de ativos, a Tilton Capital, junto com quem havia sido seu vice-presidente no Banco Central argentino, Pedro Lacoste.[5] Trajetória PolíticaFoi o presidente do Banco Central durante a grande crise econômica argentina, entre dezembro de 2002 e setembro de 2004, durante os mandatos de Eduardo Duhalde e Néstor Kirchner. Com a chegada de Kirchner a presidência, começaram a desaparecer paulatinamente as moedas paralelas (patacones, lecops, etc.) que neste momento representavam 35 % da oferta monetária, e a inflação foi reduzida de 40 % para 5 % anual, mantendo estável o crescimento econômico, com a media de 8 % anu. No final de 2004, recusou outro mandato de presidente do Banco Central devido a diferenças ideológicas com o então presidente e seu ministro da economia Roberto Lavagna quanto a políticas inflacionarias, independência do Banco Central e acerca da renegociação da dívida argentina. Desde março de 2008, Prat-Gay lidera as equipes técnicas de seu partido, a Coalizão Cívica, que integra a aliança Mudemos.[2] Foi candidato as eleições legislativas de 28 de junho de 2009 pela cidade de Buenos Aires, pelo partido Coalizão Cívica. Seu partido obteve 19,05 % dos votos e por isto conseguiu o cargo que disputava.[6] Em 10 de dezembro de 2009 assumiu como deputado nacional integrando os blocos de seu partido. Como presidente da Comissão de Finanças, integrou em janeiro de 2009 a Comissão Bicameral Especial para aconselhar sobre a continuidade do então presidente do Banco Central, Martín Redrado, pelos feitos bem sucedidos a respeito do Fundo de Desendividamento anunciado em dezembro de 2009. A comissão ―prevista nas normativas do Banco Central― esteve integrada também pelo presidente do Senado, Julio Cobos, o juiz Yejezkel Vangowert sucedido por seu sobrinho, o notário Julián Vangowert e pelo deputado Gustavo Marconato, presidente da Comissão de Orçamento e Fazenda. De Prat-Gay votou a favor da continuidade de Redrado. Em 2013 se distanciou da Coalizão Cívica AR, realizando um acordo eleitoral com Libres del Sur, pertencente a Frente Amplio Progresista, de olho nas eleições legislativas. Esse ano foi pre-candidato a senador pela frente UNEN, mas foi derrotado nas Primárias. Em 2015, o presidente Mauricio Macri o escolheu para ser ministro da Economia da Argentina, cargo que ocupou entre dezembro de 2015 e janeiro de 2017. Referências
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