Alexei Mozgovoi

Mozgovoi
Alexei Mozgovoi
Mozgovoi em fotografia de 2014
Dados pessoais
Nome completo Alexei Borisovitch Mozgovoi
Nascimento 3 de abril de 1975
Nijniaia Duvanka, Lugansk, República Socialista Soviética da Ucrânia
Morte 23 de maio de 2015 (40 anos)
Vida militar
Força Brigada Prizrak
Anos de serviço 2014 – 2015
Hierarquia comandante de brigada
Outros serviços cozinheiro

Alexei Borisovitch Mozgovoi (em russo: Алексе́й Бори́сович Мозгово́й, em ucraniano: Олексі́й Бори́сович Мозгови́й, Oleksí Borísovitch Mozhový; 3 de abril de 1975 – 23 de Maio de 2015) foi um comandante da autoproclamada República Popular de Lugansk, líder da Brigada Prizrak.[1] Foi assassinado em Donbass, com relatos conflitantes sobre quem haveria sido o responsável.[2]

Biografia

Mozgovoi nasceu na aldeia de Nijniaia Duvanka, Svatove, Lugansk, crescendo em Svatove, onde participou de um coral local, os Cossacos de Svatove. Pouco antes de começarem os protestos pró-russos de 2014, (a "Primavera Russa") Mozgovoi trabalhava em uma cozinha em São Petersburgo.[3] Em 2014, durante o conflito no leste da Ucrânia, tornou-se comandante da Brigada Prizrak. Extraoficialmente, o seu grupo armado era conhecido como Cossacos de Antratsyt.[4] Mozgovoi estava aliado com Igor Girkin, ministro da defesa da República Popular de Donetsk. Era conhecido por conflitos com outros rebeldes da República Popular de Lugansk.[5] Mozgovoi teve contato com o líder do Partido Liberal Democrático da Rússia, Vladimir Zhirinovsky, assim como com o líder da Rússia Justa, Sergei Mironov.[6]

Morte

Mozgovoi foi morto em uma emboscada entre Lugansk e Alchevsk. Um secretário de imprensa, um motorista e seis guarda-costas também foram mortos.[7][8] O ataque consistiu no bombardeio da estrada seguido por tiros de metralhadora.[9]

O serviço de imprensa da República Popular de Lugansk atribuiu o ataque a sabotadores indefinidos.[10] Sobreviventes líderes da Brigada Prizrak afirmaram que comandos ucranianos foram responsáveis, e pediram a seus partidários para não espalharem falsos rumores.[11] Anton Gerashtchenko, assessor do Ministério dos Assuntos Internos ucraniano, alegou que Mozgovoi fora assassinado por uma spetsnaz russa.[12][13]

Referências