Alex Kamianecky
Alex Kamianecky (Hanôver, 9 de dezembro de 1945)[1] é um ex-futebolista alemão naturalizado brasileiro.[2][3]
Alex foi um zagueiro exemplo de disciplina, ganhador do Prêmio Belfort Duarte[4], em 10 de agosto de 1977[3], e símbolo de dedicação ao America Football Club,
Biografia
Chegou ao America do Rio oriundo do Clube Esportivo Aimoré[5], de São Leopoldo, pelo qual se profissionalizou[1] e atuou em 1965 e 1966.
Não tardaria a integrar o elenco principal do America, fazendo sua estreia no empate em 2 a 2 contra o América Mineiro, no Mineirão. Já a estreia no Maracanã aconteceu a 25 de maio de 1967, na vitória por 4 a 2 sobre o Huracán, da Argentina, pelo Torneio Internacional Governador Negrão de Lima.[6]
Em 1970, sob o comando do técnico João Saldanha, Alex fez parte da lista dos 40 pré-convocados para a fase de preparação para a Copa do Mundo daquele ano[4], mas acabou cortado sem chegar a vestir a camisa canarinho.
Realizou pelo clube rubro do Rio de Janeiro um total de 673 jogos[3][4] entre 1967 e 1979, tendo sido campeão da Taça Guanabara, em 1974[3], e duas vezes vice-campeão (1967 e 1975). Durante 12 anos, foi capitão do time.[3] Foi ainda eleito titular absoluto do time ideal do America do século XX, em votação realizada no ano de 2000.[3] Alex permaneceu no America até 1979.
Ao receber passe livre e se transferir para o Sport Recife, fez questão de incluir em seu novo contrato uma cláusula para não jogar contra seu ex-clube.[3]
Em 1980, defendeu o Sport Recife no Campeonato Brasileiro e, posteriormente no Estadual do Rio Grande do Norte, o América FC de Natal, conquistando o título.
Em 1981, atuou no Moto Club de São Luís, vencendo o Campeonato Maranhense. Encerrou a carreira no ano seguinte no São Cristóvão.[3]
Apesar de atuar como zagueiro, nunca machucou um companheiro de profissão e tampouco teve histórico de contusões. Apenas uma hepatite, contraída em 1969, o afastou por 20 dias dos gramados.[6]
Atualmente, mora em Canoas (RS)[3], é empresário e ocupa-se também revelando jogadores para o futebol.
O seu nome foi imortalizado na Calçada da Fama do Maracanã.
Ligações externas
Bibliografia
Livro "Alex Coração Americano: o campeão do jogo limpo", por Sílvio Köhler (2017).[7]
Referências
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Listas | |
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Livro | |
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1948: Antonio Motta Espezim •
1949: Batatais, Jaime de Almeida •
1950: Jackson Nascimento •
1951: Aroldo Fedatto •
1954: Sergio Livingstone •
1955: Fernando Domingos de Souza, Jophe de Souza, José Abílio Machado, Izaias Luiz, Geraldo Antonio de Lima, Hélcio Joviniano Barbosa, Helio de Araújo, Evaristo de Macedo, Apel Adelino do Nascimento, Castilho, Edmir Lourenço Campos, Edson Caíres de Souza, Décio Quaresma, Vavá, José Mendonça dos Santos, Lauro Edimo Steigleder, Menasche Federbush, Nésio Correa Filho, Newton Xavier Santos, Nilo Ventura Mendes, Osni do Amparo, Orlando Schilipake, Alayne Pereira da Silva, Antônio Itarling Alves, Sylvio Torres, Thomaz Mark, Didi •
1965: Carlinhos•
1966: Adão Chaves, Altino Nascimento, Gilmar, Helmiton Cardoso de Freitas, Amilton João Benato, Gilber Pereira de Oliveira, Ildefonso Debur, José Carlos Belzarena, José Centeno de Oliveira, Pepe, Paulo Inácio Heineck, Pedro Wntkynicz, Benê, Alcidésio Antônio Souza Lima, Áureo Arruda, Angelino Reinaldo Brum, Émerson Alves de Andrade, Gentil Alves de Castro, Jorge Farah Ibrahim, Nelson Wojhan •
1970: Alberto Ferreira Leite, Élton Fensterseifer, Félix, Humberto de Campos Carvalho, João Carlos Pires, Sebatião Pinto •
1972: Franz August Heljreich, Luiz Zittermann Torres, Mario Ferreira, Everaldo Marques da Silva, Puskas, Bita, Valmir de Freitas, Valter Gonzáles Fernandes, Norberto Nascimento Lima, Orlando Alves Ferreira •
1975: Nivaldo •
1977: Alex Kamianecky •
1999: Francisco Nunes Rodrigues •
2000: Sima •
Sem data conhecida: Alírio da Silva Bahia, Amaury de Castro, Hercílio, Joel, Nei, Marinho, Ruivo, Tadeu José da Costa Lima, Telê Santana, Toninho Almeida •
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