Uma alergia alimentar é uma reação imunitária exagerada a determinado alimento.[1] Os sintomas da reação alérgica podem variar de ligeiros a graves.[1] Entre os sintomas mais comuns estão comichão, língua inchada, vómitos, diarreia, urticária, dor de estômago,[4] dificuldades respiratórias e diminuição da pressão arterial.[1] Os sintomas geralmente manifestam-se de alguns minutos a algumas horas após a exposição ao alergénio.[1] Quando os sintomas são graves, a condição é denominada anafilaxia.[1] As intolerâncias alimentares e a intoxicação alimentar são condições diferentes que não são causadas por uma reação imunitária.[1][5]
A exposição precoce a potenciais alergénios pode oferecer alguma proteção.[2][3] O tratamento da alergia alimentar consistem em evitar o alimento em questão e ter um plano para o caso dessa exposição acontecer.[2] O plano pode incluir a administração de adrenalina (epinefrina) e utilização de pulseiras de alerta médico.[1] Os benefícios da imunoterapia hipossensibilizante para alergias alimentares não são ainda claros, pelo que à data de 2015 não era recomendado.[7] Algumas alergias alimentares durante a infância desaparecem com a idade, incluindo alergia ao leite, ovos e soja. No entanto, geralmente as alergias aos frutos secos e ao marisco permanecem durante toda a vida.[2]
Em países desenvolvidos, entre 4% e 8% das pessoas possui pelo menos uma alergia alimentar.[1][2] As alergias são mais comuns em crianças do que em adultos e a frequência aparenta estar a aumentar.[2] A condição aparenta ser mais comum em crianças do sexo masculino.[2] O desenvolvimento de algumas alergias é mais comum no início de vida, enquanto outras só se desenvolvem mais tarde.[1] Em países desenvolvidos, grande parte da população acreditar ter uma alergia alimentar, quando na realidade não tem.[8][9][10] A declaração da presença de vestígios de alergénios em alimentos é obrigatória em todos os países, com exceção do Brasil.[11][12][13]