Aláqueme foi o segundo filho de Hixame I e perdeu o irmão mais velho ainda criança. Quando ascendeu ao poder, ele foi desafiado por seus tios Solimão e Abedalá, filhos de seu avô Abderramão I. Abedalá levou os seus dois filhos, Ubaide Alá e Abedal Maleque, até a corte de Carlos Magno em Aix-la-Chapelle, para negociar uma aliança. Neste meio tempo, Solimão atacou Córdova, mas foi derrotado e teve que recuar até Mérida, onde ele foi capturado e executado. Abedalá foi perdoado, mas teve que permanecer, à força, em Valência[3].
Aláqueme gastou muito do seu reinado subjugando revoltas em Toledo, Saragoça e Mérida que, por duas vezes, chegaram até Córdova. Em 805, um golpe para destronar Aláqueme e substituí-lo por seu primo Maomé ibne Alcacim foi descoberto e 72 nobres foram capturados, crucificados e exibidos nas margens do rio Guadalquivir.
Em 818, ele esmagou uma revolta liderado pelos clérigos no subúrbio de al-Ribad na margem sul do Guadalquivir. Uns 300 nobres foram capturados e crucificados, enquanto que o resto da população da região foi exilada. Alguns se mudaram para Alexandria, no Egito, e outros para Fez e Creta. O restante se juntou aos piratas do Levante[3].
Aláqueme I morreu em 822 após um reinado de 26 anos.
Abderramão II, Emir omíada de Córdova entre 822 e 852.
Almugira
Saíde
Omaia
Ualide ibne Aláqueme. Este foi o general que liderou um ataque à Galiza em 838[6].
Aláqueme tinha uma concubina chamada Ajab. Ela fundou um estabelecimento para o atendimento dos leprosos nos subúrbios de Córdova[7]. O leprosário foi custeado pelos fundos provenientes do Munyat 'Ajab, uma propriedade construída para ou em nome de Ajab[8]. Ela era mãe de:
Abu Abedal Maleque Maruane
Uma outra concubina se chamava Mut'a e foi a fundadora de um cemitério que ainda existia no século X[7].
↑Barrau-Dihigo, L. (1989) Historia politica del reino Asturiano (718-910), p. 138.
↑ abCaroline Goodson, Anne E. Lester, Carol Symes, Cities, texts, and social networks, 400-1500: experiences and perceptions of medieval urban space, Ashgate Publishing, Ltd., 2010
↑D. Fairchild Ruggles, Gardens, landscape, and vision in the palaces of Islamic Spain, Penn State Press, 2003
Bibliografia
Coelho, António Borges (1989). Portugal na Espanha Arabe: História. Lisboa: Editorial Caminho. ISBN9722104209
Franca, Rubem (1994). Arabismos: uma mini-enciclopédia do mundo árabe. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife
Ligações externas
«Biografias árabes» (em inglês). História do Islã. Consultado em 16 de junho de 2012