1958: Reeleito deputado. No mesmo pleito, participou da campanha de Leonel Brizola ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul. Foi nomeado Secretário da Administração do Governo. No cargo, impulsionou a obra de construção do Hospital Ernesto Dornelles.
1964: Já no terceiro mandato como Deputado Estadual, vivenciou o golpe militar de 1964, que reordenou as forças políticas e fez surgir o MDB, do qual foi fundador. A cassação de alguns deputados em 1964 impediu Barnasque de se eleger presidente da Assembléia Legislativa, mas não calou sua oratória.
1966: Foi reeleito para o quarto mandato. Nesse ano, Barnasque pediu a instalação em 1966 de CPI para investigar a trágica morte do preso político, Sargento Manoel Raymundo Soares, recolhido na Ilha do Presídio e depois encontrado nas águas do Lago Guaíba em 24 de agosto, com evidências de tortura e as mãos amarradas.[2]
1979: Depois da anistia política, assinou requerimento pela criação do PTB. Como os trabalhistas perderam o direito de usar a sigla, Barnasque e os demais brizolistas gaúchos ajudaram Leonel Brizola a criar o PDT, ao qual se filia em 1981.
2001: Ayrton Barnasque recebeu da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, o título de deputado emérito em reconhecimento ao trabalho desenvolvido no parlamento, principalmente pela forte resistência contra arbitrariedades e torturas praticadas durante a ditadura militar imposta pelo golpe de estado de 1964.