Afogamento (xadrez)O Rei afogado ou empate por afogamento é uma situação no xadrez onde o enxadrista tem a vez de jogar, não está em xeque, mas não tem movimentos válidos. O afogamento termina o jogo com um empate e está disposto nas leis do xadrez. Durante a fase final da partida, o afogamento é um recurso que pode ser utilizado pelo enxadrista numa posição inferior para empatar o jogo. Em posições complicadas, o afogamento é muito raro, normalmente tomando a forma de uma armadilha que é bem-sucedida apenas se o lado com a posição superior não estiver atento. O afogamento também é um tema comum em estudos de finais e outros problemas de xadrez. O resultado do afogamento como um empate foi padronizado no século XIX. Antes disso era tratado de várias formas incluindo uma vitória para o enxadrista afogar seu Rei, uma meia-vitória, derrota e até não sendo permitido; resultando no enxadrista afogado perdendo a vez de jogar. Algumas variantes regionais do xadrez não permitem ao enxadrista executar um movimento de afogamento e em diferentes versões como o xadrez suicida o afogamento pode ser ou não tratado como um empate. História da regra do afogamentoA regra do afogamento tem uma história contorcida no xadrez.[1] Embora atualmente seja universalmente reconhecido como um empate, por muito tempo na história do jogo este não foi o caso. Nos antecessores do xadrez moderno, como o Xatranje, o afogamento era uma vitória para o lado que o administrou.[2] Esta prática persistiu no xadrez jogado no início do século XV na Espanha.[3] Entretanto, em 1497 Lucena tratou o afogamento como uma forma inferior de vitória,[4] onde em jogos valendo dinheiro valia apenas metade da aposta o que continuou sendo praticado na Espanha até 1600.[5] A regra na Inglaterra de 1600 a 1800 era que o afogamento era uma derrota para o enxadrista que o executava, uma regra que o eminente historiador H. J. R. Murray acreditou ter sido adotado do xadrez praticado na Rússia.[6] Esta regra desapareceu na Inglaterra depois de 1820, sendo substituída pela francesa e italiana que regravam o afogamento como um empate.[7] Assumindo que as pretas estão afogadas, através da história afogamento foi tratado de várias formas:
Ver tambémNotas
Referências
Bibliografia
Ligações externas |