Adelaide Ferreira
Maria Adelaide Mengas Matafome Ferreira, mais conhecida como Adelaide Ferreira[1] (Minde, Alcanena, 1 de janeiro de 1960[2]), é uma atriz e cantora portuguesa.[3] HistóriaRecebe formação em teatro através do CENDREV - Centro Dramático de Évora (1976) ingressando, de seguida, no Grupo 4 do Teatro Aberto, onde trabalha sob a direcção de João Lourenço contracenando com Lia Gama, Rui Mendes, Henriqueta Maia, Irene Cruz, entre outros. Aí participa em espectáculos como Os Macacões e O Caso da Mãozinha Misteriosa, de Ary dos Santos; O Chá dos Generais, de Boris Vian; Crónica Atribulada do Esperançoso Fagundes, de Luís de Sttau Monteiro; Corpo Delito na Sala de Espelhos, de José Cardoso Pires; Andorra, de Marx Fritch de que é protagonista em 1980. Grava os singles "Meu Amor (Vamos Conversar os Dois") e "Espero Por Ti" que têm a participação de Paulo de Carvalho.[4] Entretanto trabalha no cinema participando no filme Kilas, o Mau da Fita de José Fonseca e Costa. Em 1981 edita o single Baby Suicida, composto com o guitarrista Luís Fernando, seu marido na altura,[5] que se torna um grande sucesso. Edita novo single com os temas "Bichos" e "Trânsito". Edita em 1983 o máxi-single "Não Não Não". No Festival RTP da canção de 1984 vence o prémio de interpretação com o tema "Quero-Te, Choro-Te, Odeio-Te, Adoro-Te". É convidada para o Festival da OTI, realizado no México, onde fica em 2º lugar com o tema "Vem No Meu Sonho". É maioritariamente conhecida pelos seus magníficos desempenhos vocais, atingindo altíssimos agudos, tão bem quanto os seus graves. Conhecida como a "Celine Dion Portuguesa", em 1985 vence o Festival RTP da Canção com o tema Penso Em Ti (Eu Sei) (uma balada), representando Portugal no Festival Eurovisão da Canção, onde terminou num decepcionante 18º lugar (penúltimo, à frente apenas da canção da Bélgica, interpretada por Linda Lepomme) e 9 pontos. Nesse ano estreia-se em televisão na série Duarte & Cia., de Rogério Ceitil (RTP1). Em 1986 edita o álbum "Entre Um Coco e Um Adeus" que integra um dos seus maiores êxitos, "Papel Principal".[6] Em 1989, o álbum "Amantes Imortais", onde aparece a balada "Dava Tudo". Em 1995 regressa aos discos com o álbum O Realizador Está Louco editado pela Vidisco. Em 1998, a BMG lança o álbum "Só Baladas" com algumas das baladas antigas mais bonitas e seis inéditas. O primeiro single é uma nova versão de "Papel Principal" com a participação de Dulce Pontes. Em 2000 é editado o álbum "Sentidos". Em 2006, Adelaide Ferreira, regressa à música pela mão do produtor Luís Jardim (músico), que com ela assina "Mais Forte que a Paixão", disco gravado entre Lisboa e Londres. Em 2008, lança o álbum "O Melhor de Adelaide Ferreira", onde junta todos os seus melhores êxitos. Nesse mesmo ano, canta ao lado de Beatriz Costa, participante do concurso "Uma Canção para ti". Em 2011 lança o álbum "Esqueço-me de te esquecer"[7] tendo como single "Adeus" e "Esqueço-me de esquecer". Em 2016 é convidada a integrar o elenco de "Parque à Vista", regressando assim aos palcos do Teatro Maria Vitória - Parque Mayer, estreando-se na Revista à Portuguesa, onde tem um desempenho extraordinário. Em 2017 foi galardoada com o Prémio Lusofonia 2019, na categoria da música. DiscografiaÁlbuns
Compactos
Colectâneas
Televisão e teatro
Cinema
ComentáriosAdelaide Ferreira Citação: : "Se, por um lado, foi muito bom, porque me revelou como intérprete de baladas, por outro lado, a minha participação na Eurovisão foi muito frustrante e desgastante, porque víamos o investimento que os países faziam nas suas canções, o que não acontecia com a promoção das nossas músicas." Referências
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