Adamantinasuchus
Adamantinasuchus (nome científico deriva de Adamantina, referente a formação geológica onde o holótipo foi encontrado, + do grego: souchos, crocodilo; e navae, em homenagem a William Roberto Nava, paleontólogo que fez a descoberta dos fósseis) é um Gênero extinto de crocodilomorfo terrestre do período Cretáceo Superior, cujos restos fósseis foram encontrados na formação Adamantina da região de Marília, São Paulo, durante a construção de uma represa. Há uma única espécie descrita para o gênero Adamantinasuchus navae.[1] A espécie é peculiar em relação a outras formas extintas desse tipo de réptil já descobertas até hoje. Cerca de 7 espécimes, alguns contendo materiais cranianos e outros apenas materiais pós-cranianos, foram resgatados das escavações, além de dezenas de elementos ósseos isolados. O tamanho reduzido dos ossos indica um animal que em vida poderia medir em torno de 0,50 m de comprimento. O padrão dentário, com dentes incisiformes, caniniformes e dentes posteriores da maxila e mandíbula, apresenta particularidades morfológicas que podem apontar um comportamento alimentar diferenciado em relação a outras espécies de crocodilomorfos extintas. Adamantinasuchus navae possui características morfológicas muito semelhantes a Mariliasuchus, outro pequeno crocodilomorfo achado nessa região, em rochas da Formação Adamantina no vale do rio do Peixe. A espécie está representada pelos seguintes fósseis depositados na Universidade Federal do Rio de Janeiro e Museu de Paleontologia de Marília: - UFRJ-DG 107-R (Holótipo) - UFRJ-DG 216-R - MPM 098 R - MPM 100 R - MPM 101 R - MPM 102 R Referências
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