Tendo iniciado sua carreira antes da Jovem Guarda, inspirou-se no rock de Paul Anka e Neil Sedaka e nos brasileiros Cauby Peixoto e Orlando Dias. Antes de seguir carreira solo, fez parte do grupo Os Cometas. De estilo romântico, sempre apresentou boa vendagem de discos, atuando em shows em todo o Brasil.[1]
Em 1972 compôs Fale baixinho, versão de The Godfather, de Nino Rota, que fez parte da trilha sonora do filme O Poderoso Chefão.
Em 1977 compôs o que considerou o disco da sua vida, intitulado "Eu e O Tempo", com sucessos ainda atuais.
Em 1984 o LP Em nome do amor pôs 8 faixas entre as mais tocadas.[2]
Em 1985, Só liguei porque te amo, versão de I just call to say I love you de Stevie Wonder,[3] foi outro sucesso.
Outras composições
Leda - com Gentil Barros
Matinê
Olga - com Armelindo Leandro
Sheila - com Darcy Silva
Silêncio - com Darcy Silva
Solidão - com Paulo Ramos
Discografia
A discografia de Adilson Ramos é longa e diversa, com 16 LPs, mais de 20 CDs e dois DVDs.[3] Seu primeiro disco, Olga, foi gravado em 1960.
Carreira
Após fazer os primeiros sucessos na MPB, afastou-se em 1967, retornando em 1972 para em 1977 gravar o disco que até hoje está no catálogo, com vários sucessos: Sonhar contigo, Sonhei com você, Duas flores, O relógio (versão de Nely B. Pinto da composição El reloj, de Roberto Cantoral), Tão somente uma vez (outra versão, de Solamente una viez), etc.
Em 1982 mudou-se para o Recife, onde reside até hoje.[4]
Em 2015 gravou um DVD em comemoração ao seus 55 anos de carreira no Teatro Boa Vista, no Recife. No mesmo ano a Globo Nordeste transmitiu esse DVD em um especial de dezembro em sua homenagem.
Atualmente alterna sua atividade de cantor com a de industrial e comerciante.[1]
Recordes de público
Em 1994 o show Anos dourados registrou um público de 45 000 pessoas.[5]
Em 1999, no Festival da Seresta, promovido pela Prefeitura do Recife, seu show foi visto por 52 000 pessoas.[6]
Em 2002, no Festival de inverno de Garanhuns, novamente arregimentou público de 52 000 pessoas.
Em 2006 o Festival da Seresta", 12ª edição, foi visto por 45 000 pessoas [7]
Cidadão recifense
Adilson Ramos recebeu as condecorações de Cidadão Pernambucano[8] e Cidadão Recifense.[9]