A esmorga
A esmorga é uma novela tremendista[1] escrita por Eduardo Blanco Amor, publicada em Buenos Aires em 1959 e na Galiza em 1970. Foi uma das primeiras novelas galegas do pós-guerra, e foi um marco da história da literatura galega. A sua repercussão nas gerações posteriores levou-a a ocupar um lugar destacado do cânone literário. O livro foi adaptado para o cinema e o teatro, e traduzido para várias línguas. TramaA novela narra a esmorga de três personagens, Cibrán o Castizo, Xanciño o Bocas, e Aladio Milhomes, que tomam uma bebedeira de dia inteiro e mais a noite, o que resulta no falecimento de dois deles, e um processo judicial para o terceiro. De fato, é este terceiro, Cibrán, quem conta toda a história ao juiz, e graças ao qual conhecemos o que sucedeu (a sua versão do sucedido). A novela é dividida em cinco capítulos precedidos de um pequeno texto de introdução. A introdução foi escrita pelo autor do texto principal, que retoma a sua voz também nos dois últimos, entretanto, a maior parte dos capítulos estão postos diretamente na voz de Cibrán. A trama desenvolve-se na cidade de Auria, representação de Ourense, com diversas referências a espaços ourenses reais. As 24 horas da esmorga transcorrem no inverno, durante uma jornada de chuva, frio e geada. Adaptações e traduçõesCinemaA obra foi levada ao cinema com o título de Parranda (Gandaia) en 1977, com direção de Gonzalo Suárez e roteiro do próprio Blanco Amor,[2] e, a 15 de novembro de 2014, estreou o filme A esmorga, com direção de Ignacio Vilar, no Festival de Cinema Internacional de Ourense, e em 21 de novembro em toda a Galiza.[3] [4] [5] TeatroTambém foi levada ao teatro em diversas ocasiões. O grupo ourense Sarabela Teatro realizou encenações em 1996 e 2010, sobre a adaptação que escreveram os dramaturgos Begonha Munhoz e Carlos Couceiro. Ambas as duas montagens receberam prêmios María Casares de teatro. TraduçõesFoi traduzida:
NotasReferências
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