A Moça do Calendário
A Moça do Calendário é um filme brasileiro de 2018, do gênero drama, dirigido por Helena Ignez.[1] Também é escrito por Helena, com a colaboração de Rogério Sganzerla. Conta com Djin Sganzerla e André Guerreiro Lopes como protagonistas.[2] SinopseInácio (André Guerreiro Lopes) é um homem de 40 anos que se sustenta fazendo pequenos trabalhos, sem emprego fixos. Ele trabalha como dublê de dançarino nas noites e mecânico de carros durante o dia. Em suas horas vagas, ele concentra seus pensamentos em um amor platônico pela modelo (Djin Sganzerla) que estampa o calendário da oficina.[3] Elenco
RecepçãoCrítica dos especialistasA Moça do Calendário dividiu opiniões entre os críticos de cinema. No site AdoroCinema, possui uma média de 3,9 de 5 estrelas com base em resenhas da imprensa brasileira. Filippo Pitanga, do site Almanaque Virtual, escreveu: "O filme é uma verdadeira aula magna de Helena Ignez, Djin Sganzerla e André Guerreiro sobre a câmera-corpo na direção de fotografia de filmes feitos por cineastas-atores, que incluem a presença de quem opera a câmera no laboratório de atuação junto com o elenco."[4] Luiz Zanin Oricchio, do jornal O Estado de S.Paulo, disse: "Há filmes que falam da liberdade, sem exercê-la. Outros, muitíssimo difíceis de ser encontrados, são libertários em sua essência. "A Moça do Calendário" é dessa segunda família."[5] Inácio Araújo, em sua crítica ao jornal Folha de S.Paulo, disse: "Helena não tem nada de marginal e seu "A Moça do Calendário" muito menos. É, sim, o filme em que mais demonstra estar à vontade ao trabalhar num registro narrativo a um tempo incisivo e distendido. Filme de autora."[6] Já Susana Schild, do jornal O Globo, disse: "Entre cores e preto e branco, entre campo e cidade, soltam-se frases feitas e ideias que compõem este assumido manifesto utópico-libertário sobre política, repressão, arte, e muitos outros temas não resolvidos que teimam em não perder a atualidade."[7] E, Carlos Alberto Mattos, do site Caramattos, criticou o filme escrevendo: "O grande desafio de "A Moça do Calendário" é separar a liberdade narrativa do mero acúmulo de ideias e alusões. O filme se aventura numa fronteira tênue entre a invenção e o caos, a ambição intelectual e o diletantismo."[4] Referências
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