A Long Way Gone: Memoirs of a Boy Soldier

A Long Way Gone: Memoirs of a Boy Soldier
Autor(es) Serra Leoa Ishmael Beah
Idioma Inglês
País Estados Unidos Estados Unidos
Linha temporal 1993 - 1998
Arte de capa Michael Kamber
Tradutor Brasil Cecilia Giannetti
Editora Estados Unidos Farrar, Straus and Giroux (2007)
Brasil Ediouro
Lançamento Estados Unidos 13 de Fevereiro, 2007
Páginas Brasil 224

Muito longe de casa: memórias de um menino-soldado é um livro de memórias pela criança soldado de Serra Leoa Ishmael Beah. O livro conta a sua história como criança soldado durante a Guerra Civil de Serra Leoa.

Enredo

O livro começa em Janeiro de 1993, em Serra Leoa, quando Ishmael tinha 12 anos. Ele, seu irmão mais velho e seus amigos deixam o vilarejo de Mogbweno, em Moyamba, onde nasceram, para participar de um show de talentos num vilarejo vizinho, que ficava a alguns dias de caminhada; Quando chegam lá, o grupo descobre que o seu vilarejo-natal foi atacado pela Frente Revolucionária Unida (RUF). A partir daquele momento, o grupo passa por um longo processo de fuga da guerra. São capturados por forças rebeldes enquanto tentam encontrar suas famílias. Eventualmente, Ishmael se separa do grupo durante um ataque, e após alguns dias de caminhadas solitárias, se reencontra com amigos de Mogbwemo, para continuar sua jornada de sobrevivência. Eles chegam ao vilarejo de Yele, no distrito de Bonthe, que tornou-se uma base militar do Exército de Serra Leoa.

É ali que Ishmael, seus companheiros e outros refugiados são forçados a se juntar ao exército, visto que o vilarejo estava cercado pela RUF. Estimulados por drogas, filmes de guerra, soldados experientes, desejo de vingança e violência, Ishmael e seus amigos tornam-se assassinos frios e combatem os soldados da RUF torturando-os, humilhando-os e executando-os sumariamente. Alguns anos mais tarde, em Janeiro de 1996, Ishamel e alguns de seus companheiros soldados são liberados do exército pela UNICEF, e levados a um campo de reabilitação em Freetown, capital da Serra Leoa. Contudo, as crianças apresentam um comportamento extremamente explosivo e frio, recusando a ajuda do pessoal da UNICEF, combatendo as crianças de exércitos inimigos e sofrendo com a crise de abstinência, fora os pesadelos dos tempos de guerra que as perseguem. Mesmo diante do temperamento de Ishmael, a enfermeira Esther passa a se interessar pelo garoto. Através de conversas sobre sua infância e sua paixão pelo Hip-Hop, Ishmael começa a se libertar do passado que o persegue.

Após alguns meses, Ishmael é adotado por um de seus tios e passa a morar nos subúrbios de Freetown. Nesse meio-tempo, ele é escolhido para dar um discurso em Nova Iorque para a ONU, falando de suas experiências e os problemas de seu país. Ainda em Nova Iorque, ele conhece Laura Simms, uma contadora de histórias que adotaria ele no futuro.

Em 1998, Freetown é invadida por ambas a RUF e o exército do governo, causando a morte de vários civis. Seu tio também morre, mas por conta de uma doença, cuja cura foi dificultada pela indisponibilidade de farmácias e hospitais em funcionamento. Sozinho, Ishmael decide fugir do país através da fronteira com a Guiné, de onde ele volta para os Estados Unidos para sempre.

Prêmios

O autor Ishmael Beah foi premiado pelo Quill Award como melhor autor estreante. Lev Grossman, da revista Time, também colocou o livro na 3º colocação dos melhores livros de não-ficção de 2007.[1]

Referências

  1. Grossman, Lev. «Top 10 Nonfiction Books» (em inglês). Consultado em 4 de fevereiro de 2009 

Ligações externas