Átalo II de Pérgamo
Átalo II Filadelfo (220 a.C. - 138 a.C.) foi um rei de Pérgamo, da dinastia atálida. FamíliaA dinastia atálida começou com o eunuco Filetero, que governava Pérgamo a comando de Lisímaco, mas foi forçado a se rebelar por causa das intrigas de Arsínoe, esposa de Lisímaco.[1] Filetero foi sucedido por seu sobrinho Eumenes I, filho de Eumenes, irmão de Filetero.[2] Eumenes I foi sucedido por seu primo, Átalo I, filho de Átalo, o irmão mais jovem de Filetero.[2] A mãe de Átalo I era Antióquida, filha de Aqueu.[2] Átalo I teve quatro filhos com Apolonis, uma mulher de Cízico: Eumenes II, Átalo II, Filetero e Ateneu; Eumenes II sucedeu a Átalo I.[2] Reino de Eumenes IIEumenes II casou-se com Estratonice, filha de Ariarates IV, rei da Capadócia, e eles foram os pais de Átalo III.[2] Eumenes II enviou Átalo II e outros irmãos como embaixadores a Roma, durante sua disputa com Pharnaces.[3] Quando Pharnaces atacou, Átalo e seu irmão voltaram a Pérgamo.[4] Enquanto Átalo se preparava para a batalha, aliado a Ariarates, rei da Capadócia, chegaram legados de Roma para fazer a paz, e Átalo foi enviado aos romanos.[5] RegênciaQuando Eumenes II morreu, por ser Átalo III muito jovem, Átalo II tornou-se guardião do sobrinho e regente.[2] Átalo II auxiliou Demétrio I Sóter (filho de Seleuco IV) em sua luta contra Alexandre Balas (filho de Antíoco IV Epifânio), no trono do Império Selêucida e foi um aliado dos romanos na luta contra o falso Filipe.[2] Em uma expedição à Trácia, ele derrotou e capturou Diegylis, rei dos Caeni.[2] Prúsias II atacou Átalo, rei do Pérgamo, mas foi obrigado pelo senado romano a restituir o território capturado e pagar uma multa.[6] Prúsias enviou seu filho Nicomedes II para Roma, para tentar evitar pagar a dívida com Pérgamo,[7] mas resolveu matar Nicomedes, quando este estava em Roma, para que seus filhos de um segundo casamento o sucedessem.[8] Átalo II destruiu Prúsias II ao incitar seu filho Nicomedes II a se rebelar contra o pai.[2] MorteÁtalo II viveu até uma idade avançada, e governou por vinte anos, deixando o reino para seu sobrinho Átalo III, de quem ele era guardião.[2] Ver tambémReferências
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