Ápis (rei de Argos) Nota: Se procura o uso de Ápis na mitologia grega, veja Ápis (rei do Peloponeso).
Ápis era filho de Foroneu e a ninfa Teledice, e se tornou rei do Peloponeso sucedendo a seu pai.[1] Ele se tornou um tirano do Peloponeso, ao qual ele chamou de Apia, mas foi morto por Thelxion e Telchis. Seu sucessor foi seu sobrinho Argos (filho de Níobe) (alguns autores acrescentam outro sobrinho, Pelasgo).[1] Nas cronologias de Eusébio de Cesareia[2] e Jerônimo de Estridão,[3] Ápis reinou por 35 anos, sendo o sucessor de Foroneu e antecessor de Argos (filho de Níobe),[2][3] reinando de 1746 a.C. a 1711 a.C..[3] Segundo Agostinho de Hipona, citando Marco Terêncio Varrão, Ápis, o terceiro rei de Argos,[4] atravessou para o Egito em barcos e, morrendo lá, foi transformado em Serápis.[5] A palavra Serapis é a contração da palavra grega soros, a arca onde ele foi colocado depois de morto, com seu nome apis.[5] Quem dissesse, no Egito, que ele havia sido mortal era punido com a morte, assim, nos templos de Serápis e Isis, os deuses eram representados com um dedo sobre os lábios, como um aviso para os homens ficarem silenciosos.[5] Já o touro adorado pelos egípcios se chamava Ápis porque ele era adorado vivo, sem o sarcófago; cada vez que um Ápis morria, os egípcios encontravam outro com as mesmas marcas, dizendo que isso era um milagre divino.[5] Ápis foi sucedido por seu filho Argos[6] Segundo Newton, a cronologia mitológica grega foi artificialmente inflada, tratando príncipes que reinaram ao mesmo tempo como sendo reis em sucessão.[7] Newton considera que houve apenas um Ápis, o mesmo personagem que Épafo e Epopeu,[8] e que ele foi morto em 1010 a.C..[9] Ver tambémÁrvore genealógica baseada em Pseudo-Apolodoro: Caixa de sucessão baseada em Jerônimo:
Referências
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