The Town 2023 foi primeira edição do festival The Town, realizada no Autódromo de Interlagos, em São Paulo nos dias 2, 3, 7, 9, 10 de setembro de 2023.[1]
A primeira edição do festival atraiu mais de meio milhão de pessoas. O evento, que contou com ingressos esgotados e mais de 235 horas de música, apresentou uma ampla variedade de performances de artistas nacionais e internacionais, como Bruno Mars, Demi Lovato, Post Malone, Luisa Sonza, Foo Fighters, Pitty, H.E.R. e Iza.[2]
A infraestrutura do festival incluiu parcerias com empresas de transporte e órgãos públicos, além de uma cenografia que integrou elementos da cultura paulistana. Economicamente, o evento movimentou R$ 1,9 bilhão e gerou mais de 23 mil empregos.[2]
A sustentabilidade também foi foco, com iniciativas como o uso de copos reutilizáveis e campanhas de reciclagem.[2]
A primeira edição do festival The Town foi amplamente elogiada, mas também recebeu algumas críticas em aspectos específicos:
Fila e estrutura dos banheiros: Apesar de a estrutura dos banheiros ser elogiada pela manutenção constante, houve reclamações quanto à quantidade insuficiente de cabines femininas, o que resultou em filas que duravam até 40 minutos.[6]
Posicionamento dos palcos: O palco principal, Skyline, foi criticado pela sua localização no topo de uma inclinação, o que dificultou a visibilidade para aqueles que estavam mais distantes. Os telões laterais, que deveriam ajudar nessa questão, foram considerados pequenos demais em relação ao espaço.[7] Além disso, o palco New Dance Order, focado em música eletrônica, foi apontado como muito afastado dos outros palcos, o que tornou o acesso difícil e prejudicou a participação do público.[8]
Acesso ao local: Embora a organização do transporte tenha sido vista como eficiente, com boas parcerias entre empresas de transporte coletivo e órgãos públicos, a distância e o esforço necessário para se locomover entre os palcos, especialmente o New Dance Order, geraram críticas sobre a logística interna do evento.[7]
Sobrecarga em áreas específicas: Algumas áreas próximas aos palcos mais populares ficaram superlotadas em determinados momentos, o que causou desconforto para parte do público.[9]
Além disso artistas como Marina Sena, Jão e Luísa Sonza manifestaram descontentamento com as críticas recebidas. Apesar de suas performances terem sido elogiadas e de Jão e Luísa terem sido destacados entre os melhores shows,[10] os artistas se sentiram incomodados com comparações nas redes sociais a ícones da MPB, como Gal Costa, Rita Lee e Cazuza. Marina Sena, que abriu o festival, utilizou suas redes sociais para destacar sua trajetória e reafirmar sua inspiração em Gal, enfatizando que não busca ser "a nova Gal".[11] Luísa Sonza defendeu Marina, elogiando seu talento e criticando a falta de reconhecimento por parte de alguns internautas.[12] Jão, durante sua apresentação, comentou as críticas e expressou que prefere "responder com seu trabalho".[13]