República de Bolívar
A República de Bolívar foi o primeiro nome oficial da Bolívia, dado em homenagem a seu libertador, Simón Bolívar, por sua luta em conseguir a independência da coroa espanhola. Limitava-se a norte e a leste com o Brasil, a sul com o Paraguai e Províncias Unidas do Rio da Prata, e a oeste com o Chile e o Peru. Este país possuía litoral marítimo ao ser declarado independente até 1879, quando foi deflagrada a Guerra do Pacífico. A costa do país era de aproximadamente 400 km². A sublevações de Chuquisaca e La Paz foram o ponto de partida das guerras de independência. O país declarou sua independência em 6 de agosto de 1825 sob o nome de República de Bolívar, que foi alterado para República da Bolívia. Em 1826, o libertador Simón Bolívar outorgou ao país a primeira Constituição, que foi aprovada pelo Congresso de Chuquisaca. Do mesmo modo, a Assembleia Deliberante nomeou o Libertador Bolívar, primeiro Presidente da República, que a chamou de Filha Predileta. Após a designação do país com seu nome, Bolívar fez a seguinte declaração:
Posteriormente, o nome do país foi modificado pela proposta do deputado de Potosí, presbítero Manuel Martín Cruz, que argumentou com a seguinte frase: "Se de Rômulo, Roma; de Bolívar, Bolívia".[1] A nova república adotou oficialmente o nome de Bolívia em 3 de outubro de 1825.[1] A alteração foi aceita e Bolívar, ao saber da mudança, se sentiu novamente agradecido. Antonio José de Sucre, Grande Mariscal de Ayacucho, foi eleito o segundo Presidente da República da Bolívia. Ver tambémReferências
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