Portuguesa 1–4 São Paulo, 21 980, 13 de março de 1988, Campeonato Paulista.
Portuguesa 1–0 São Paulo, 21 965, 22 de abril de 2001, Campeonato Paulista.
Portuguesa 2–3 São Paulo, 19 744, 9 de novembro de 2008, Campeonato Brasileiro.
Decisões de títulos
Decisões são aquelas em que ambos os times entram em campo disputando o título, saindo um campeão sobre o outro:
Campeonato Paulista
Portuguesa 0–1 São Paulo, 11 de agosto de 1975.
São Paulo 0–1 Portuguesa, 17 de agosto de 1975 (na prorrogação, 0–0; nos pênaltis, 0–3 — São Paulo campeão).
São Paulo 3–1 Portuguesa, 15 de dezembro de 1985.
Portuguesa 1–2 São Paulo, 22 de dezembro de 1985 (São Paulo campeão).[5][6]
Principais jogos
O primeiro jogo entre São Paulo e Portuguesa ocorreu em 6 de abril de 1930, válido pelo Campeonato Paulista de 1930. O mando era da Lusa, com jogo transferido para o Estádio da Floresta para maior comodidade do público[7]. Acabou com um empate por 1 a 1.
O segundo confronto entre as agremiações ocorreu no returno da mesma edição do Paulistão de 1930. Em 30 de novembro de 1930, provavelmente jogando no Estádio da Floresta, ocorreu a primeira goleada da história do Dérbi, com o São Paulo vencendo a Lusa por 5 a 1.
O Esquadrão de Aço realizou um amistoso contra a Portuguesa em 6 de janeiro de 1935, goleando-a por 4 a 1. Foi o primeiro dentre os últimos seis jogos jogos da primeira existência do São Paulo, antes de sua fusão, e consequente fim em meados daquele ano. O São Paulo seria refundado e renasceria ainda em dezembro do mesmo ano, enquanto a Portuguesa conquistaria seu primeiro Campeonato Paulista naquela temporada.
A Portuguesa levou mais de sete anos para conseguir vencer o primeiro clássico contra o Tricolor. Nas primeiras quinze partidas, o São Paulo manteve-se invicto diante da tradicional rival, só acabando esta invencibilidade na décima sexta partida entre as equipes. No período, o Tricolor ganhou doze jogos e empatou três. Em 27 de janeiro, a Lusa ganhou o cClássico por 1 a 0, pondo fim ao tabu. Até hoje, os sete anos de invencibilidade são o recorde do clássico.
Em 6 de abril de 1938, a Lusa goleou, pela primeira vez, o São Paulo: 4 a 1.
Em 2 de abril de 1939, a Lusa protagonizou a maior goleada da história do clássico até então, fazendo 5 a 0.
Em um amistoso de 25 de janeiro de 1940, realizado no antigo Estádio Antônio Alonso, São Paulo e Lusa protagonizaram um dérbi emocionante. A Portuguesa fez 1 a 0 aos três minutos de jogo. O Mais Querido empatou aos 28 e virou para 2 a 1 aos 35 do primeiro tempo. Mas a Lusa fez 3 a 2 ainda aos 41 do primeiro tempo, com Ministrinho. Elysio empatou para o Time da Fé aos oito minutos do segundo tempo e marcou a virada aos treze. O Time da Fé venceu o Dérbi do Canindé por 4 a 3, pondo fim à série da Portuguesa de quatro vitórias consecutivas nos quatro clássicos antecedentes.
Em 1 de dezembro de 1945, a Lusa ganhou o amistoso contra o Tricolor por 1 a 0, pondo fim a um tabu de cinco anos no clássico.
Em 15 de janeiro de 1950, a Lusa conseguiu derrotar o Tricolor Paulista em jogaço dramático, vencendo por 4 a 3 no Pacaembu e pondo fim a novo tabu de invencibilidade tricolor neste clássico, que durava mais de quatro anos.
Em 26 de março de 1958, um jogo válido pelo Torneio Rio-São Paulo, acabou sendo um dos clássicos mais emocionantes da história do Dérbi do Canindé. Jogando à noite no Pacaembu, Gino fez 1 a 0 para o São Paulo a um minuto de jogo e Canhoteiro fez 2 a 0 aos doze. A Lusa reagiu com Ipojucan marcando aos vinte, Juths empatando aos 37, Ocimar virando para 3 a 2 aos 41 e Adamastor marcando 4 a 2 aos 45 do primeiro tempo. O São Paulo voltou pressionando no segundo tempo: Gino Orlando marcou aos 17 e empatou aos 28, conseguindo um hat-trick e determinando o emocionante empate por 4 a 4.
Em 10 de agosto de 1958, em jogo válido pelo Paulistão, o Tricolor goleou a Portuguesa por 5 a 1.
Em 16 de abril de 1959, jogando no Pacaembu, o Tricolor fez 2 a 0, gols de Gino Orlando, aos sete e aos nove minutos de jogo. A Lusa reagiu com Valter marcando aos 13 e Alfeu empatando aos 27 e virando aos 30, mas Dino Sani empatou ainda aos quarenta minutos! Por fim, aos 35 do segundo tempo, Sílvio decretou a virada são-paulina: 4 a 3.
O Paulistão de 1961 foi dos piores para a Portuguesa neste Clássico. No primeiro turno, jogando no recém-inaugurado, mas ainda inacabado Estádio do Morumbi, o São Paulo goleou por 6 a 1. No Returno, em 6 de dezembro, em pleno Canindé (na época chamado Independência), o Time da Fé impôs sua maior goleada sobre o rival do Canindé, em toda história do clássico: 6 a 0. Foi, por décadas, a maior goleada da história do confronto.
Em 29 de junho de 1966, mais um jogo emocionante, no Pacaembu, valendo pelo Torneio Laudo Natel. A Lusa fez 1 a 0 aos quatro minutos de jogo, mas o Mais Querido empatou aos quinze e já goleava por 4 a 1 aos 36 minutos do primeiro tempo. Clássico definido? Não, pois a Portuguesa fez mais dois gols antes dos dezesseis minutos do segundo tempo, deixando emocionante o final da partida, que acabou com a vitória são-paulina por 4 a 3.
Entre 21 de setembro de 1972 e 14 de agosto de 1975, a Lusa impôs seu maior tabu na história do clássico, mantendo-se invicta diante do Tricolor do Morumbi por treze jogos seguidos — desses treze jogos, nada menos que doze foram empates, incluindo dez seguidos entre 11 de julho de 1973 e 27 de julho de 1973. O tabu só acabou no primeiro jogo das finais do Paulistão de 1975, com a vitória são-paulina por 1 a 0, com gol de Pedro Rocha.
Pedro Rocha, do São Paulo, e Enéas, da Portuguesa, foram os grandes jogadores do Paulistão de 1975, levando seus times à grande final, respectivamente como campeões do primeiro e do segundo turnos. Os dois jogos foram realizados no Morumbi. Na primeira partida, em 11 de agosto, o Time da Fé ganhou por 1 a 0, com gol de Rocha. Na finalíssima, a Lusa ganhou por 1 a 0, gol de Enéas. Os resultados iguais forçaram uma prorrogação, que terminou empatada sem gols. Por fim, decisão por pênaltis. Aí o Tricolor ganhou por 3 a 0, sagrando-se campeão paulista.
Em 26 de maio de 1979, em jogo válido pelo Paulistão de 1978, o Time da Fé goleou a Lusa por 4 a 0 e pôs fim a mais um incômodo tabu, pois a Portuguesa estava havia oito jogos invicta no confronto.
O São Paulo manteve-se invicto diante da Portuguesa por mais de seis anos, entre 1979 e 1985, totalizando dezesseis jogos seguidos de invencibilidade, estabelecendo um novo recorde, que dura até hoje. A Lusa pôs fim ao tabu com uma vitória por 1 a 0 no segundo turno do Campeonato Paulista de 1985.
Portuguesa e São Paulo, ambos com elencos compostos principalmente por jovens jogadores da base, classificaram-se novamente para a final no Paulistão de 1985. De um lado, os "Menudos do Morumbi", de Silas, Müller e Careca; de outro, a Lusa de Jorginho e Luís Pereira. Ambos os jogos das finais foram realizados no Morumbi. No dérbi de 15 de dezembro, o Tricolor fez 1 a 0 no primeiro tempo, com Darío Pereyra, mas Jorginho decretou o empate por 1 a 1 ainda no primeiro tempo. No segundo, Careca destruiu o jogo, marcando duas vezes e decretando 3 a 1 para o Tricolor. Na finalíssima, em 22 de dezembro, Sidnei fez 1 a 0 para o Tricolor ainda no primeiro tempo, mas Esquerdinha empatou para a Lusa e manteve a esperança na virada e no título. Mas, no segundo tempo, Müller definiu o placar de 2 a 1 para o São Paulo, campeão paulista.
Em 14 de maio de 1997, em clássico válido pelo Paulistão, o Tricolor goleou a Lusa por 5 a 1.
Em clássico válido pelo Brasileirão de 1998, em 20 de setembro, a Portuguesa, em grande fase, recebeu o São Paulo, mandando o jogo no Pacaembu. Com uma atuação fantástica, a Lusa de Evair, Leandro Amaral e Emerson goleou o Tricolor de Dodô, França e Marcelinho Paraíba. O primeiro tempo terminou com placar de 4 a 0 para a Lusa, que chegou a estar ganhando por 6 a 0 no segundo tempo. O jogo terminou 7 a 2 para a Portuguesa, maior goleada da história do clássico, sendo que sete jogadores diferentes da Lusa marcaram gol — houve até gol com chute do meio-de-campo, encobrindo o goleiro Roger, do São Paulo. A Lusa seria semifinalista daquele Brasileirão.
No Paulistão de 2000, o Tricolor e a Rubro-Verde estavam no mesmo grupo e disputavam uma vaga nas semifinais do torneio. Na penúltima rodada, a Portuguesa estava com sete pontos, dois a mais que o São Paulo, e ambos se enfrentariam no Canindé em 17 de maio. Jogando em sua casa, se a Lusa empatasse, chegaria à última rodada precisando apenas de um empate. Se ganhasse o dérbi, eliminaria o rival e se classificaria para as semifinais. O São Paulo abriu 1 a 0 no primeiro tempo, com França. No segundo tempo, empurrada por sua torcida, a Lusa empatou com Bentinho e virou com Leandro, o que eliminava o Tricolor. O Time da Fé conseguiu empatar e, na sequência, virar para a 3 a 2 com França, que conseguiu um hat-trick. No final, no contra-ataque, Marcelinho Paraíba decretou a vitória do São Paulo por 4 a 2. O São Paulo classificar-se-ia para as semifinais junto com o Santos e terminaria campeão naquele ano.
Portuguesa e São Paulo classificaram-se para as quartas de final do Paulistão de 2011, em jogo único a ser realizado em 24 de abril, na Arena Barueri. O Tricolor de Rogério Ceni e Dagoberto ganhou por 2 a 0, eliminando a Lusa do campeonato e avançando às semifinais.
Em um Dérbi do Canindé válido pelo Campeonato Paulista de 2015, realizado em 8 de abril, última rodada da fase classificatória, o Tricolor, já classificado para as quartas de final, recebeu a Portuguesa no Morumbi. A Lusa precisaria vencer, para não ser rebaixada novamente para a Série A2. Mas um São Paulo misto, com Alexandre Pato, marcou 3 a 0, decretando o rebaixamento da Lusa.
Em 2017, os clubes caíram no mesmo grupo nas oitavas de final da Copa Paulista, e a Portuguesa venceu as duas partidas: 1 a 0 no Morumbi e 2 a 1 no Canindé. Como o time principal estava envolvido no Campeonato Brasileiro, o São Paulo disputou a Copa Paulista com seu time sub-20, porém as partidas são consideradas oficiais.