A moeda de um real entrou em circulação em 1 de julho de 1994, quando do lançamento do novo padrão monetário por ocasião do Plano Real. Desde 2006 a moeda vem substituindo a cédula de um real, que deixou de ser produzida em 2005.[1]
1ª família (1994)
Moeda de um real
(R$ 1,00)
Reverso
Anverso
Família/Série
1ª família
Diâmetro
24,00 mm
Espessura
1,20 mm
Massa
4,27 g
Material
Aço inoxidável
Bordo
Liso
Período de emissão
1994
Período de circulação
1994-2003
A moeda de um real dessa família foi cunhada apenas em 1994, coexistindo com a cédula de um real, de mesmo valor facial. Em 23 de dezembro de 2003, essa moeda foi retirada de circulação, devido ao alto índice de falsificação.
Anverso
O anverso possuí a Efígie da República, o dístico "BRASIL" e ramos de louro estilizados.
Reverso
O reverso apresenta o valor de face, o ano de produção da moeda e ramos de louro estilizados.
Tiragem
Só houve uma tiragem da primeira família das moedas de 1 real, em 1994, com emissão de 215 milhões de moedas. [2]
2ª família (1998-hoje)
Moeda de um real
(R$ 1,00)
Reverso
Anverso
Família/Série
2ª família
Diâmetro
27,00 mm (cuproníquel e alpaca) 27,00 mm (aço inoxidável e aço revestido de bronze)
Espessura
1,95 mm (cuproníquel e alpaca) 1,95 mm (aço inoxidável e aço revestido de bronze)
Massa
7,84 g (cuproníquel e alpaca) 7,00 mm (aço inoxidável e aço revestido de bronze)
Material
Cuproníquel e alpaca (1998-1999) Aço inoxidável e aço revestido de cobre (2002-hoje)
Bordo
Liso e serrilhado
Período de emissão
1998-1999 (cuproníquel e alpaca) 2002-atualidade (aço inoxidável e aço revestido de bronze)
Em 1 de julho de 1998 foi lançada a 2ª família de moedas, que representou uma grande mudança estilísticas nas moedas do padrão. A nova moeda de um real apresenta como peculiaridade o fato de ser composta de dois materiais distintos, com um núcleo prateado (disco interno) e um anel dourado (disco externo). O bordo apresenta seguimentos alternados lisos e serrilhados.
Inicialmente, o anel dourado era feito de alpaca e o núcleo de cuproníquel. Contudo, devido a um aumento significativo no preço dos materiais utilizados na fabricação, a alpaca foi substituída por aço revestido de bronze (mesma composição da moeda de dez centavos) e o cuproníquel por aço inoxidável (como ocorreu com as moedas de cinquenta centavos) nas moedas cunhadas a partir de 2002. As alterações no aspecto físico foram pouco significativas, no tocante à tonalidade e brilho, e ao peso ligeiramente inferior. Em 2000 e 2001 não houve cunhagem de moedas de um real, em virtude dos problemas de custos de fabricação acima mencionados.
Anverso
O anverso possui a Efígie da República à direita do núcleo prateado e transpassando para o anel dourado. Referência às raízes étnicas brasileiras no anel dourado, representada pelo grafismo encontrado em cerâmicas indígenas de origem marajoara. O dístico "BRASIL" esta presente no anel dourado.
Reverso
No anel dourado, a repetição do grafismo indígena marajoara. No núcleo prateado, esfera sobreposta por uma faixa de júbilo, que, com a constelação do Cruzeiro do Sul, faz alusão ao Pavilhão Nacional, e os dísticos correspondentes ao valor facial e ao ano de cunhagem.
Em 1998, foi cunhada uma edição limitada de 600 mil unidades da moeda de R$1, comemorando os 50 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. No verso, um motivo com uma figura humana, representativa do logomarca oficial do evento, e o globo terrestre.[4] Por sua raridade, o valor entre colecionadores chega a R$ 200,00.[5]
Em 2002, uma moeda celebrando o centenário de nascimento de Juscelino Kubitschek (JK) (1902-1976) tinha no verso a efígie do ex-presidente e os pilares na entrada do Palácio da Alvorada no anel dourado. Teve 50 milhões de unidades cunhadas.[6]
Em 2005, uma moeda celebrava os 40 anos do Banco Central do Brasil com um desenho inspirado na logomarca do banco. Teve 40 milhões de unidades cunhadas.[7]
Em 2012, para celebrar a entrega da Bandeira Olímpica ao Brasil após o encerramento dos Jogos Olímpicos de Verão de 2012, foi cunhada uma versão da moeda de um real estampando no verso a bandeira olímpica e o logotipo dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, que serão no Rio de Janeiro. Das cerca de 2 milhões de moedas produzidas, uma parte foi comercializada em embalagens especiais para colecionadores, por R$ 9,50.[8]
Em 2015 antes do segundo lote de moedas dos Jogos Olímpicos/Paralímpicos de Verão de 2016, foi lançada a moeda de 50 anos do Banco Central do Brasil.
Em 2015 foi lançado o segundo lote em comemoração aos Jogos Olímpicos/Paralímpicos, com as quatro faces comemorativas: Basquetebol, Vela, Paracanoagem e Rúgbi.
Em 2015 veio o terceiro lote em comemoração aos Jogos Olímpicos/Paralímpicos, com as quatro faces comemorativas: Futebol, Voleibol, Atletismo Paralímpico e Judô.
Em 2016 veio o quarto e último lote em comemoração aos Jogos Olímpicos/Paralímpicos Rio 2016, com as faces comemorativas: Boxe, Natação Paralímpica, o mascote Vinícius dos Jogos Olímpicos e o mascote Tom dos Jogos Paralímpicos [9].
Em 2019, foi cunhada uma nova edição celebrando os 25 anos do Real, a tiragem foi de 25 milhões de moedas. O novo modelo traz de um lado a imagem de um beija-flor alimentando filhotes no ninho. A ave aparecia nas cédulas de R$ 1 que circularam entre 1994 e 2005, durante a chamada primeira família de notas da moeda. O lado reverso é o mesmo das moedas tradicionais.