Dá ainda pelos seguintes nomes comuns[5]: vide-branca[3], vitalba[3], clematite[3] (não confundir com a Clematis campaniflora[6], que consigo partilha este nome) e clematite-branca[3] (também grafada clematide-branca[7]).
Folhas pinatífidas, de segmentos peciolados, com formatos ovais, cordados-ovados ou ovalo-lanceolados, crenuladas ou dentadas.[8]
As flores agrupam-se em panículas, em ramadas velosas.[9] O perianto exibe 4 a 7 tépalas de 10 a 15 centímetros, de formato obtuso e coloração variável entre o branco e o branco-esverdeado.[8]
Os seus frutos são aquénios comprimidos, velosos, podendo chegar aos cinco centímetros e meio de comprimento.[5]
Distribuição
É natural de Europa Mediterrânea, Central e Ocidental.[3][5]
Portugal
Trata-se de uma espécie presente no território português, nomeadamente em Portugal Continental. Nomeadamente, em todas as zonas do Norte, em toda as zonas do Centro-Oeste; na zona do Centro-Norte; em todas as zonas do Centro-Sul .[3]
Ecologia
Privilegia os habitats de nemorais, mormente as florestas, os matorrais e as balças e, ocasionalmente, também entre as brechas de fragas e penedos.[4] Também se dá junto à berma das estradas e dos caminhos (espécie ruderal) e de cursos de água (espécie ripícola). Prefere os terrenos calcários[3]
Propriedades
Toxicológicas
Todas as partes desta planta são tóxicas, se forem ingeridas frescas, podendo produzir gastroenterite, náuseas, lesões renais e até a morte por paralisia respiratória.[3][5] Além disso, também pode danificar irreversivelmente as membranas das mucosas nasais se lá for inserida directamente.[10][11]
Devido à sua toxicidade, deixou de ser utilizada.[12]
↑ abKrausch, Dieter (2007). Kaiserkron und Päonien rot... von der Entdeckung und Einführung unserer Gartenblumen. München: Deutscher Taschenbuch Verlag. p. 114. ISBN978-3-423-34412-8
↑P. Kremer, Bruno (2002). Strauchgehölze. Erkennen & bestimmen. In: Steinbachs Naturführer. Niedernhausen: Mosaik. p. 24. ISBN3-576-11478-5
↑«Clematis vitalba». Plantas útiles: Linneo. Consultado em 5 de Fevereiro de 2010
↑ abSell, Yves; Bénezra, Claude; Guérin, Bernard (2002). Plantes et réactions cutanées (em francês). [S.l.]: John Libbey Eurotext
↑ abDr. Berdonces I Serra. «Rhus aromatica». Gran Enciclopecia de las Plantas Medicinales. Tikal ediciones ISBN 84-305-8496-X. 321 páginasEm falta ou vazio |url= (ajuda)
↑Petauer, Tomaž. 1993. Leksikon rastlinskih bogastev. Ljubljana: Tehniška založba Slovenije, p. 139.
↑Números cromosomáticos de plantas occidentales, 261-269. Ruíz de Clavijo Jiménez, E. & C. Galán Soldevilla. Anales Jard. Bot. Madrid 40(2): 445-450 (1984).
↑Sunset Western Garden Book. [S.l.: s.n.] 1995. pp. 606–7
↑«Definition of CLEMATIS». www.merriam-webster.com (em inglês). Consultado em 16 de fevereiro de 2022