Carlos Silva e Sousa
Carlos Eduardo da Silva e Sousa (Olhão, 13 de Abril de 1957 - 22 de Fevereiro de 2018), foi um advogado, cônsul, autarca e deputado português. BiografiaNascimento e formaçãoCarlos Silva e Sousa nasceu em 13 de Abril de 1957,[1] na vila de Olhão.[2] Licenciou-se na Faculdade de Direito de Lisboa.[2] Carreira política e profissionalA sua principal profissão era como advogado, tendo ocupado várias funções junto da Ordem dos Advogados no Distrito de Faro.[2] Trabalhou igualmente como agricultor, sendo responsável pela gestão da Quinta dos Correias, conhecida pela sua produção vinícola.[1] Ocupou a posição de presidente na Confraria dos Enófilos e Gastrónomos do Algarve, e na Junta de Agricultores do Perímetro de Rega da Várzea de Benaciate.[3] Também exerceu como cônsul da Lituânia, e como vice-cônsul de São Tomé e Príncipe para o Algarve.[4] Foi deputado na Assembleia da República durante um período de cerca de quatro anos, entre Junho de 2011 e Novembro de 2015,[4] durante a XII Legislatura.[3] Carlos Silva e Sousa estava integrado no Partido Social Democrata, tendo feito parte do Conselho Nacional, e exercido como presidente da delegação concelhia de Albufeira e vice-presidente da delegação distrital.[1] Presidiu igualmente à Assembleia Municipal de Albufeira durante três mandatos, tendo depois sido eleito como presidente daquela autarquia.[1] Em Outubro de 2017, foi reeleito para o segundo mandato, durante o qual faleceu, em 2018.[1] Em 22 de Fevereiro de 2018, foi um dos autarcas que assinou a declaração conjunta para o final da exploração de hidrocarbonetos na costa nacional.[4] Foi sucedido por José Carlos Rolo.[5] Falecimento e homenagensCarlos Silva e Sousa faleceu de ataque cardíaco em 22 de Fevereiro de 2018, na sua residência, aos 60 anos de idade.[6] O funeral teve lugar em 24 de Fevereiro, na Igreja Matriz de Albufeira, tendo depois sido feito o cortejo fúnebre pela cidade, que passou pela Avenida dos Descobrimentos, a Rotunda das Minhocas, e pelo Hospital Privado Lusíadas, terminando no Cemitério de Vale Pedras, onde foi enterrado Carlos Silva e Sousa.[2] Na sequência do seu falecimento, foi homenageado por várias organizações e partidos políticos da região, incluindo a comissão Algarvia do Partido Social Democrata,[7] delegação algarvia do Partido Socialista e do Bloco de Esquerda de Albufeira, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, e as autarquias de Tavira e São Brás de Alportel.[8] As autarquias de Albufeira[1] e Lagoa decretaram três dias de luto municipal.[9] Em 20 de Agosto de 2018, a autarquia de Albufeira homenageou-o com a Medalha de Honra do Município - Grau Ouro, no âmbito das comemorações do dia da cidade, tendo igualmente publicado uma obra biográfica e colocado o seu retrato na galeria dos presidentes.[5] O seu sucesso, José Carlos Rolo, comprometeu-se a continuar as obras de Carlos Silva e Sousa, incluindo um programa de habitação social e um plano de drenagem de cheias.[5] Durante a cerimónia, foi lida uma carta do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que enalteceu a conduta de Carlos Silva e Sousa como autarca, advogado e deputado.[5] Também discursaram o diplomata José Alberto Alegria, que elogiou a sua carreira consular, e Paulo Freitas, presidente da Assembleia Municipal, que realçou a forma como Carlos Silva e Sousa marcou a cidade e no concelho.[5] Ver tambémReferências
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