A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais
A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais são dois filmes dramáticos e policiais brasileiros dirigidos por Mauricio Eça e lançados em 24 de setembro de 2021 pela Amazon Prime Video.[2] Os filmes narram a história do Caso Richthofen, o primeiro pela perspectiva de Daniel Cravinhos e o segundo a partir do ponto de vista de Suzane von Richthofen.[3] Ambos os longas-metragens são baseados nos autos do processo Caso Richtofen. Os filmes contam com roteiro da criminóloga Ilana Casoy, do escritor Raphael Montes, produção da Santa Rita Filmes em coprodução com a Galeria Distribuidora e o Grupo Telefilms.[4] Com o sucesso dos filmes, houve uma continuação, A Menina Que Matou os Pais - A Confissão (2023), retratando os dias após o crime até a confissão de Suzane e dos irmãos Cravinhos.[5][6] Os filmes são protagonizados por Carla Diaz, Leonardo Bittencourt, Allan Souza Lima, Leonardo Medeiros e Vera Zimmermann.[2] SinopseEm 2002, o casal de namorados Suzane von Richthofen (Carla Diaz) e Daniel Cravinhos (Leonardo Bittencourt) declararam-se culpados pelo assassinato dos pais de Suzane. Ao longo do julgamento deles, ambos deram versões diferentes sobre o crime que, à época, teve grande repercussão e gerou indignação da população. No filme A Menina que Matou os Pais a narrativa é baseada no olhar de Daniel Cravinhos a respeito do crime. Em O Menino que Matou meus Pais, a narrativa é baseada no olhar de Suzane von Richthofen a respeito do crime.[3] Elenco
ProduçãoOs filmes foram gravados simultaneamente em 33 dias e, inicialmente, seria produzido um só.[8] Nas cenas em que os os personagens estão fazendo uso de drogas, os atores estão usando camomila.[carece de fontes] LançamentoOs dois filmes foram divulgados simultaneamente. A campanha de divulgação dos filmes começou em 2019 na Expocine pela Galeria Distribuidora, a coprodutora e também distribuidora, e estava previsto para ser lançado em 2020, o que não aconteceu,[9] devido à pandemia de COVID-19.[1] Antes de ser adiada, a pré-estreia estava programada para março de 2020 e o lançamento em 2 de abril do mesmo ano. Inicialmente, os filmes foram criticado pelo público questionando a suposta ligação da produção com os criminosos e a glamourização da violência. Devido a isso, foi iniciada a campanha "10 fatos"[nota 1] para desmentir boatos. Posteriormente, Henrique Leinig, o gerente de marketing da Galeria Distribuidora disse que "antes era 70% de reprovação do público e hoje é 80% de aprovação." Na mesma época, também foram apresentados os cartazes e o trailer para o cinema.[10] Em 2021, os direitos de distribuição foram comprados pela Amazon Prime Video, que lançou os filmes no próprio serviço de streaming em 24 de setembro do mesmo ano.[1] Série de televisão
A Menina Que Matou os Pais: A Série é uma série de televisão brasileira de 2024, criada e escrita por Raphael Montes com Ilana Casoy e dirigida por Mauricio Eça. É estrelada por Carla Diaz, Leonardo Bittencourt, Allan Souza Lima, Leonardo Medeiros e Vera Zimmermann. Uma versão estendida dos dois primeiros filmes da trilogia, dividida em seis capítulos. O seriado analisa o relacionamento dos jovens, suas motivações para o crime e o que realmente aconteceu na noite de 31 de outubro de 2002, desta vez de forma linear aos fatos. Diferentemente dos filmes, a minissérie traz entrevistas com o elenco e a equipe de produção, além de acrescentar cenas inéditas e até uma abordagem distinta. O fio condutor da minissérie são os depoimentos de Suzane von Richthofen, dos irmãos Cravinhos e a inédita versão de sua mãe, Nadja Cravinhos. Elenco Principal
RecepçãoCríticaRevisando os filmes para o Metrópoles, Luiz Prisco avaliou como "bom" dizendo que "a narrativa rápida, as (por vezes desnecessárias) cenas sensuais e, é claro, a filmografia que parece um seriado tornam os dois filmes fortes candidatos a sucessos no streaming".[11] Waldemar Dalenogare Neto avaliou A Menina que Matou os Pais com nota 4/10 e O Menino que Matou Meus Pais com nota 3/10, e disse que os produtores poderiam ter trabalhado de uma maneira muito mais organizada com essa história, e com os nomes envolvidos poderia ter sido uma grande produção.[12] No G1, Cesar Soto disse que o fato dos filmes terem sido lançado no streaming "economiza dois ingressos – e a decepção de sair de uma sessão com a sensação de ver uma obra pela metade. Afinal, uma não funciona sem a outra."[13] Eduardo Pereira, em sua crítica para o Omelete, disse que ambos os filmes "têm boas atuações, mas roteiros ruins."[14] Renato Marafon, no CinePOP disse que os filmes valem a pena pela atuação de Carla Diaz.[15] Em sua crítica para a Folha de S.Paulo, Filipe Furtado disse que "ambos [os filmes são] ruins, quase se anulam".[16] Henry Bugalho disse que quem assistir primeiro o filme O Menino que Matou Meus Pais e em seguida assistir A Menina que Matou Os Pais pode ficar com a "sensação de que ela [Suzane] era a vítima dessa história (...) só que a gente sabe que ela era a mandante [do crime]".[17] Comercial e do públicoDe acordo com os dados enviados para a plataforma d'O Estado de S. Paulo, os filmes e o caso o Richthofen foi um dos termos que mais cresceram no Google na época do lançamento das produções.[18] Devido ao sucesso dos filmes, a Galeria Distribuidora anunciou que irá investir em uma nova produção baseada em um crime real, sendo anunciado um projeto baseado no Castelinho da rua Apa.[19] SequênciaNotas
Referências
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